Friday, October 30, 2015

Tempo, tempo, cadê você?

Foto: www.culturamix.com

Escrever sempre foi a minha paixão. Desde pequena mantenho diários nos quais escrevo cada devaneio, cada pensamento... Desde sempre a escrita foi a minha fiel companheira, nas alegrias, nas tristezas, nas minhas aventuras pelo mundo...

E ainda hoje é. Amo escrever e sou apaixonada pela minha profissão. Infelizmente o tempo da juventude se foi. Hoje trabalho arduamente na produção de conteúdo, na procura de conteúdos novos e interessantes para o meio social/cultural em que me encontro e quando não estou no jornal, sou mãe com muito amor e dedicação.

Por isso o tempo de escrever já era... rsrsrs pelo menos meus diários enfrentam momentos de páginas em branco. De vez em quando escrevo pequenos devaneios. Mas gosto tanto do que faço que atualizei o meu blog com as reportagens que considero mais interessantes e que me deram mais prazer de escrever, neste período em que estou trabalhando no jornal Correio do Papagaio.
Este é um jornal regional, impresso semanalmente e que circula em 32 cidades do sul de Minas, região onde moro atualmente. É um jornal bastante idealista, que tem como visão a integração e o desenvolvimento regional.

Quem quiser acompanhar nosso trabalho acesse o site: www.correiodopapagaio.com.br

Thursday, October 22, 2015

Legalização dos cassinos no Brasil: uma solução para as Estâncias Hidrominerais?

Jornal Correio do Papagaio conversou com o empresário Marco Aurélio Lage sobre o tema, os benefícios e as contestações



Marco Aurélio Lage, um dos proprietários do tradicional Hotel Brasil e presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São Lourenço, é um fervoroso defensor da legalização dos jogos de azar no Brasil, justamente por acreditar que, entre muitos outros benefícios, ajudaria a resgatar o desenvolvimento turístico das estâncias hidrominerais.
No dia 17 de setembro, a presidente Dilma Rousseff participou de reunião com parlamentares de vários estados para debater o tema e compreender se a legalização dos cassinos seria uma ideia bem recebida.
Para Marco Aurélio Lage já é mais do que tempo de resgatar o glamour e a prosperidade trazida pelos cassinos. “Fiquei mais afinco com essa história depois que o governo permitiu que os navios transatlânticos estrangeiros ficassem nas nossas águas com cassinos abertos, levando todos os nossos turistas para lá”, explica o empresário sãolourenciano.
Para ele, durante a temporada de outubro a março, os navios transatlânticos estariam desviando os turistas das estâncias hidrominerais e termais do interior do país por oferecerem o fascinante atrativo: os cassinos. “Não gera emprego, é um concorrente desleal, não gera renda para o governo. Enfim, ficamos literalmente a ver navios”, sublinha Marco Aurélio.
O empresário ajudou a redigir um projeto já apresentado em Brasília e espera que em breve sejam tomadas atitudes necessárias por parte do governo.
De acordo com o projeto, durante o tempo em que os cassinos eram legais no País, as cidades do interior passaram por um período áureo, de grande desenvolvimento e prosperidade. Após o encerramento das atividades dos jogos de azar em 1946, as estâncias entraram em declínio e estagnação, que se mantêm até os dias de hoje.
Diferente da situação do Brasil, é a realidade no estrangeiro. Para Marco Aurélio, cidades como Las Vegas (EUA) ou Macau (China) são exemplos onde o jogo movimenta o turismo e o faturamento das receitas do Estado. Segundo a revista Panrotas, no ano de 2014, Las Vegas recebeu mais de 41 milhões de visitantes e o setor do turismo foi o responsável pela ingessão de US$ 45 bilhões na economia e por 376 mil empregos no mercado de trabalho.
“O cassino é a solução para essas cidades turísticas, especialmente as estâncias hidrominerais, pois acabaria com a sazonalidade. Teríamos movimento durante todo o ano”, ressalta Marco Aurélio.
Entre algumas das vantagens citadas no projeto do empresário estão a geração de milhares de empregos nos diversos segmentos e a expansão do turismo interno, sem que o governo tenha que fazer investimentos com recursos públicos. Além disso, seria criada uma fonte de impostos para investimentos na área do turismo e social, promovendo-se a cultura e o esporte e contribuindo para proporcionar trabalho à classe profissional de músicos e artistas.

O projeto propõe que, durante o período de 5 anos, a autorização concedida para os cassinos seja limitada a cinco localidades por estado, localizadas a no mínimo 200 km de distância da capital, com uma população inferior a 100 mil habitantes e cuja principal atividade econômica do município seja baseada no turismo. Deste modo, impede-se a proliferação indesejada de pequenos cassinos e promove-se o desenvolvimento de cidades do interior.
Após os 5 anos deve ser realizado uma avalição pelo órgão fiscalizador responsável sobre o desempenho das atividades dos cassinos e, dependendo dos resultados obtidos, o número de cassinos por estado poderá ser ampliado.
As alegações contrárias à legalização dos cassinos são muitas e vêm de diferentes setores da sociedade.
Marco Aurélio considera que são contestações infundadas e tem resposta para cada uma delas. Para os que acreditam que os cassinos estimulam a desonestidade e a corrupção, o empresário é bem direto: “Nos cassinos há uma grande preocupação em não prejudicar o apostador. Porém, jogos clandestinos, este sim, geram a corrupção e outros problemas maléficos. A cobrança dos impostos e taxas sobre as atividades que envolvem os cassinos devem ser bem definidas a fim de evitar a sonegação”. A questão do vício, das dogras, violência e alcoolismo, para ele, são problemas antigos que existem em todo o mundo, em todas as classes sociais, independente da presença do cassino.
“Há 20 anos fizeram um cassino clandestino em Carmo de Minas. Era um movimento espetacular na cidade e nos municípios circunvizinhos. O jogo realizado de forma ilegal nunca deixou de existir. Com a legalização dos cassinos todos podem ganhar, inclusive o Estado”, explica Marco Aurélio e acrescenta: “As cidades vizinhas são fornecedoras de bens de primeira necessidade. Toda a região seria movimentada com os cassinos e gerados empregos em todos os setores”.
A reunião realizada dia 17 de setembro em Brasília foi um primeiro passo para um possível debate sobre o tema na Câmara dos Deputados. De acordo com o líder do PP na Câmara, Eduardo da Fonte, Dilma consultou os presentes à reunião para saber a impressão de cada um.
Um retorno sobre o tema deveria ter sido apresentado no dia 21 de setembro, porém ainda não houve uma posição oficial sobre quais serão os próximos passos para a questão.
Ainda assim, a estimativa é de que a liberação de bingos e cassinos possa render anualmente até R$ 15 bilhões ao governo.

Crédito das fotos: 
Foto 1: Imagem Ilustrativa - Royal Flush at Casino / Images Money
Foto 2: Revista Panrotas

Thursday, October 1, 2015

Tulipa Ruiz é indicada ao Grammy Latino

Cantora concorre na categoria de artista revelação e melhor disco pop contemporâneo brasileiro

Foto - Divulgação

No dia 23 de setembro, a Academia Latina da Gravação anunciou as indicações para a 16ª edição do Grammy Latino e Tulipa Ruiz está entre os indicados nas categorias Artista Revelação e Melhor Disco Pop Contemporâneo.
A premiação acontecerá no dia 19 de novembro, na MGM Grand Garden Arena, em Las Vegas.
Na categoria artista revelação, Tulipa Ruiz e a banda Vitrola Sintética são os representantes brasileiros na disputa, ao lado dos mexicanos Kaay, Matisse e Vázquez Sounds, do cubano Iván Lewis, da venezuelana Manu Manzo, da banda colombiana Monsieur Periné, da argentina Julieta Rada e da portorriquenha Raquel Sofía.

Carreira

Nascida em Santos (SP), Tulipa Ruiz passou a infância e adolescência em São Lourenço com a sua mãe Graziella e o irmão, Gustavo Ruiz, onde cresceu envolvida pela simplicidade encontrada no interior de Minas.
Saiu de São Lourenço aos 22 anos para cursar Comunicação na PUC de São Paulo.
Depois de trabalhar como jornalista durante quase 10 anos, ingressou na música e logo fez sucesso a nível nacional.
Tulipa Ruiz gravou seu primeiro disco, Efêmera, no final de maio de 2010, que rapidamente conquistou a crítica e público.
Construiu o que chama de “pop florestal” - metade de São Paulo, metade de Minas Gerais, com composições próprias, do pai e do irmão, o guitarrista Gustavo Ruiz.
Em 2011 venceu o Prêmio Multishow de Música Brasileira, na categoria de Melhor Cantora.
Em 2012 lançou o Tudo Tanto, álbum que venceu o Prêmio Multishow de Música Brasileira e o Troféu APCA.
Em 2015, já com um novo trabalho, o disco Dancê, recebe indicações ao Grammy Latino.

Wednesday, September 23, 2015

Primavera Cultural planta semente de arte e cultura na cidade de São Lourenço

A primeira edição do Festival envolveu artistas, oficineiros, músicos e palestrantes locais e regionais com o objetivo de fomentar a cultura e integração social e cultural


 
Nos dias 19 e 20 de setembro, o Festival Primavera Cultural promoveu diversas atividades gratuitas no Parque Municipal Ilha Antônio Dutra, em São Lourenço.
O evento teve como objetivo valorizar as expressões culturais brasileiras de modo a promover o intercâmbio entre artistas, fomentar a interiorização e democratização do acesso a cultura e contribuir para a promoção do desenvolvimento sociocultural turístico e econômico da região, a primeira edição do Festival foi um sucesso e pretende entrar para o calendário anual da cidade.
No sábado, foram realizadas atividades infantis, com pintura de rosto, espaço das crianças, oficina de circo e teatro, trazendo as cores da primavera para a Ilha Antônio Dutra. A Gerência do Meio Ambiente participou com a doação de 20 mudas de árvores frutíferas, plantadas pelas crianças e participantes do evento na área de Preservação Ambiental.
A Polícia Ambiental também esteve presente com estande de materiais de caça apreendidos e a exposição de uma cascavel. Ainda no contexto ambiental, Robert de Oliveira, gestor ambiental e presidente da Ong Arara, parceira do Primavera Cultural, apresentou uma palestra sobre o “Meio-ambiente e Seus Desafios”, seguida de distribuição de sementes.
Oficinas de música, contação de história, aulão e roda de Abadá capoeira, apresentação cultural de Coral e Seresta e Street Dance fizeram o primeiro dia de festival uma grande festa.
“O evento foi ótimo. Fui com as minhas duas filhas e elas amaram, participaram de diversas atividades”, conta Dunia Catapano, professora da Escola Estadual Antônio Magalhães Alves. “A inserção de novos elementos culturais é muito importante e São Lourenço necessita de mais iniciativas como esta”, ressalta.

    

    

    

Na noite de sábado, o festival teve aproximadamente 3 mil pessoas no evento, escutando diferentes estilos musicais, se inspirando com a cultura e com a diversidade cultural presente na cidade. O Festival cedeu espaço para artistas locais e regionais apresentarem os seus trabalhos: de São Lourenço, Mc Dimenor, Mc Lukinha, Prince; de Aiuruoca, o artista Drimpê; de Passa Quatro, Qcai e Bong e de Itamonte, Reet Kush.
Diretamente do Rio de Janeiro, o evento teve ainda apresentações de TheBosh55 e de Igor Bidi. Finalizando a noite com o sãolourenciano Ojan, acompanhado da renomada backing bandRoyal Reggae Band, recém chegada de turnê europeia, onde se apresentou nos maiores festivais de reggae da Europa.
A Ilha estava repleta de jovens, de diferentes meios culturais que celebraram em harmonia a entrada da primavera.
“O nosso objetivo principal foi concretizado: mostrar para os jovens da cidade que temos um espaço e que a cultura pode ser promovida com qualidade para todos”, explica Michelle Elise, assistente social, uma das realizadoras do evento. “Quando se quer, se faz, mesmo com poucos recursos, tanto financeiro quanto de orgãos competentes”, ressalta.

    

    

   

     

No domingo, o evento teve mais atividades para as crianças, com pintura de rosto, livros e jogos teatrais. Durante o dia foram realizadas mais palestras, com Patrícia Rodrigues e Thiagy Das, sobre Economia Co-criativa e com Oberom, com a palestra “Libertando-se da Zona de Conforto”. No final da tarde, o público assistiu às apresentações de teatro da Cia Flor da Mantiqueira e do Grupo Viver, com a Dança Cigana.
Durante a noite, mais uma vez a valorização dos artistas locais, com apresentações de Cacá Mariano, Tukriyatu, Skull Face e Função Nativa. Para finalizar em grande estilo, o Festival convidou Dada Yute, o jovem vocalista internacionalmente reconhecido, também recém-chegado da Europa, onde realizou a turnê com a Royal Reggae Band. São Lourenço foi a primeira cidade brasileira em que se apresentaram após a turnê e o público vibrou ao som do profissionalismo e qualidade dos artistas de São Paulo.
“Apesar da importância do evento, a nível social, cultural e turístico, sentimos um grande descaso da Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura que, entre outras coisas, esqueceu de notificar os feirantes da realização do festival, o que gerou transtorno para eles e para nós”, explica a assistente social.
A feira é realizada todos os domingos no local, porém quando é realizado um evento que pode atrapalhar o funcionamento da feira, ela é transferida para o bairro da Federal. No entanto, tal não aconteceu, o que deixou os feirantes insatisfeitos. O jornal Correio do Papagaio procurou a Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura, mas até o fecho da edição não recebeu resposta. “Ainda assim, e apesar dos percalços, o evento foi marcado por sentimentos de emoção, alegria e muita cultura”, conclui Michelle Elise.
A primeira edição do Festival Primavera Cultural foi realizada pelo Movimento Independente Resistência e Arte (MIRA), com o apoio imprescindível de voluntários, jovens e adolescentes que acreditam na arte e na cultura como forma de mudança social.
O evento teve o patrocínio do Carrossel Supermercados, a empresa Mury Contabilidade e o Hotel Guanabara e contou com apoio local: Estúdio Ponta de Flecha, William Eventos, Alquimia Divina, BigStar Motos, Conecta, Açougue Brasília, Gráfica Novo Mundo, Inove, Emporium Vida.
Os organizadores ressaltaram o importante suporte oferecido pelo prefeito municipal, José Sacido Barcia Neto e pela Secretaria de Desenvolvimento Social, em especial Ralph Eboli Lage e o Projeto Crer-Ser.

    

     

     

     

I Slack Mantiqueira Line



Em simultâneo ao Festival Primavera Cultural, foi realizado o I Slack Mantiqueira Line, o primeiro campeonato da modalidade em São Lourenço. O evento teve participantes de diversas cidades, entre elas, São Lourenço, Itajubá, Varginha, Paraisópolis e São Paulo.
“O campeonato proporcionou a integração e o fortalecimento de laços entre atletas, troca de experiências e superação de limites”, explica Daniel Tavares da Rumos Trekking, organizador do Campeonato.
O I Slack Mantiqueira Line teve como objetivo proporcionar um ambiente agradável e descontraído, visando o bem-estar físico e mental de todos os participantes, que puderam testar suas aptidões e experimentar a prática desse esporte.
Durante o evento foi sorteado um kit trazido por Zion Oliveira, atleta de São Paulo, com o objetivo de ajudar ainda mais na divulgação do esporte na região. O kit contou com super prêmios: kit Slack Line 10m + Camiseta + Adesivo + Chaveiro + Caneta.
Os vencedores da competição:

Feminino:
1º: Jessica Dominghetti (Varginha/MG)

2º: Thamires Mello (Itanhandu/MG)

3º: Helena Livotto (São Lourenço/MG)

Iniciante:
1º: Gustavo Costa (Paraisópolis/MG)

2º: Caue Barros (Paraisópolis/MG)

Categoria Amador:
1º: Christian Roque (Varginha/MG)

2º: Jefferson Faria (Varginha/MG)

3º: Eduardo Moraiis (Itajubá/MG)

Profissional:
1º: Allan NL (Paraisópolis/MG)

2º: Matheus Barbosa (Paraisópolis/MG)

3º: Alan Carvalho Milad (Pindamonhangaba/SP)