Friday, October 30, 2015

Tempo, tempo, cadê você?

Foto: www.culturamix.com

Escrever sempre foi a minha paixão. Desde pequena mantenho diários nos quais escrevo cada devaneio, cada pensamento... Desde sempre a escrita foi a minha fiel companheira, nas alegrias, nas tristezas, nas minhas aventuras pelo mundo...

E ainda hoje é. Amo escrever e sou apaixonada pela minha profissão. Infelizmente o tempo da juventude se foi. Hoje trabalho arduamente na produção de conteúdo, na procura de conteúdos novos e interessantes para o meio social/cultural em que me encontro e quando não estou no jornal, sou mãe com muito amor e dedicação.

Por isso o tempo de escrever já era... rsrsrs pelo menos meus diários enfrentam momentos de páginas em branco. De vez em quando escrevo pequenos devaneios. Mas gosto tanto do que faço que atualizei o meu blog com as reportagens que considero mais interessantes e que me deram mais prazer de escrever, neste período em que estou trabalhando no jornal Correio do Papagaio.
Este é um jornal regional, impresso semanalmente e que circula em 32 cidades do sul de Minas, região onde moro atualmente. É um jornal bastante idealista, que tem como visão a integração e o desenvolvimento regional.

Quem quiser acompanhar nosso trabalho acesse o site: www.correiodopapagaio.com.br

Thursday, October 22, 2015

Legalização dos cassinos no Brasil: uma solução para as Estâncias Hidrominerais?

Jornal Correio do Papagaio conversou com o empresário Marco Aurélio Lage sobre o tema, os benefícios e as contestações



Marco Aurélio Lage, um dos proprietários do tradicional Hotel Brasil e presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São Lourenço, é um fervoroso defensor da legalização dos jogos de azar no Brasil, justamente por acreditar que, entre muitos outros benefícios, ajudaria a resgatar o desenvolvimento turístico das estâncias hidrominerais.
No dia 17 de setembro, a presidente Dilma Rousseff participou de reunião com parlamentares de vários estados para debater o tema e compreender se a legalização dos cassinos seria uma ideia bem recebida.
Para Marco Aurélio Lage já é mais do que tempo de resgatar o glamour e a prosperidade trazida pelos cassinos. “Fiquei mais afinco com essa história depois que o governo permitiu que os navios transatlânticos estrangeiros ficassem nas nossas águas com cassinos abertos, levando todos os nossos turistas para lá”, explica o empresário sãolourenciano.
Para ele, durante a temporada de outubro a março, os navios transatlânticos estariam desviando os turistas das estâncias hidrominerais e termais do interior do país por oferecerem o fascinante atrativo: os cassinos. “Não gera emprego, é um concorrente desleal, não gera renda para o governo. Enfim, ficamos literalmente a ver navios”, sublinha Marco Aurélio.
O empresário ajudou a redigir um projeto já apresentado em Brasília e espera que em breve sejam tomadas atitudes necessárias por parte do governo.
De acordo com o projeto, durante o tempo em que os cassinos eram legais no País, as cidades do interior passaram por um período áureo, de grande desenvolvimento e prosperidade. Após o encerramento das atividades dos jogos de azar em 1946, as estâncias entraram em declínio e estagnação, que se mantêm até os dias de hoje.
Diferente da situação do Brasil, é a realidade no estrangeiro. Para Marco Aurélio, cidades como Las Vegas (EUA) ou Macau (China) são exemplos onde o jogo movimenta o turismo e o faturamento das receitas do Estado. Segundo a revista Panrotas, no ano de 2014, Las Vegas recebeu mais de 41 milhões de visitantes e o setor do turismo foi o responsável pela ingessão de US$ 45 bilhões na economia e por 376 mil empregos no mercado de trabalho.
“O cassino é a solução para essas cidades turísticas, especialmente as estâncias hidrominerais, pois acabaria com a sazonalidade. Teríamos movimento durante todo o ano”, ressalta Marco Aurélio.
Entre algumas das vantagens citadas no projeto do empresário estão a geração de milhares de empregos nos diversos segmentos e a expansão do turismo interno, sem que o governo tenha que fazer investimentos com recursos públicos. Além disso, seria criada uma fonte de impostos para investimentos na área do turismo e social, promovendo-se a cultura e o esporte e contribuindo para proporcionar trabalho à classe profissional de músicos e artistas.

O projeto propõe que, durante o período de 5 anos, a autorização concedida para os cassinos seja limitada a cinco localidades por estado, localizadas a no mínimo 200 km de distância da capital, com uma população inferior a 100 mil habitantes e cuja principal atividade econômica do município seja baseada no turismo. Deste modo, impede-se a proliferação indesejada de pequenos cassinos e promove-se o desenvolvimento de cidades do interior.
Após os 5 anos deve ser realizado uma avalição pelo órgão fiscalizador responsável sobre o desempenho das atividades dos cassinos e, dependendo dos resultados obtidos, o número de cassinos por estado poderá ser ampliado.
As alegações contrárias à legalização dos cassinos são muitas e vêm de diferentes setores da sociedade.
Marco Aurélio considera que são contestações infundadas e tem resposta para cada uma delas. Para os que acreditam que os cassinos estimulam a desonestidade e a corrupção, o empresário é bem direto: “Nos cassinos há uma grande preocupação em não prejudicar o apostador. Porém, jogos clandestinos, este sim, geram a corrupção e outros problemas maléficos. A cobrança dos impostos e taxas sobre as atividades que envolvem os cassinos devem ser bem definidas a fim de evitar a sonegação”. A questão do vício, das dogras, violência e alcoolismo, para ele, são problemas antigos que existem em todo o mundo, em todas as classes sociais, independente da presença do cassino.
“Há 20 anos fizeram um cassino clandestino em Carmo de Minas. Era um movimento espetacular na cidade e nos municípios circunvizinhos. O jogo realizado de forma ilegal nunca deixou de existir. Com a legalização dos cassinos todos podem ganhar, inclusive o Estado”, explica Marco Aurélio e acrescenta: “As cidades vizinhas são fornecedoras de bens de primeira necessidade. Toda a região seria movimentada com os cassinos e gerados empregos em todos os setores”.
A reunião realizada dia 17 de setembro em Brasília foi um primeiro passo para um possível debate sobre o tema na Câmara dos Deputados. De acordo com o líder do PP na Câmara, Eduardo da Fonte, Dilma consultou os presentes à reunião para saber a impressão de cada um.
Um retorno sobre o tema deveria ter sido apresentado no dia 21 de setembro, porém ainda não houve uma posição oficial sobre quais serão os próximos passos para a questão.
Ainda assim, a estimativa é de que a liberação de bingos e cassinos possa render anualmente até R$ 15 bilhões ao governo.

Crédito das fotos: 
Foto 1: Imagem Ilustrativa - Royal Flush at Casino / Images Money
Foto 2: Revista Panrotas

Thursday, October 1, 2015

Tulipa Ruiz é indicada ao Grammy Latino

Cantora concorre na categoria de artista revelação e melhor disco pop contemporâneo brasileiro

Foto - Divulgação

No dia 23 de setembro, a Academia Latina da Gravação anunciou as indicações para a 16ª edição do Grammy Latino e Tulipa Ruiz está entre os indicados nas categorias Artista Revelação e Melhor Disco Pop Contemporâneo.
A premiação acontecerá no dia 19 de novembro, na MGM Grand Garden Arena, em Las Vegas.
Na categoria artista revelação, Tulipa Ruiz e a banda Vitrola Sintética são os representantes brasileiros na disputa, ao lado dos mexicanos Kaay, Matisse e Vázquez Sounds, do cubano Iván Lewis, da venezuelana Manu Manzo, da banda colombiana Monsieur Periné, da argentina Julieta Rada e da portorriquenha Raquel Sofía.

Carreira

Nascida em Santos (SP), Tulipa Ruiz passou a infância e adolescência em São Lourenço com a sua mãe Graziella e o irmão, Gustavo Ruiz, onde cresceu envolvida pela simplicidade encontrada no interior de Minas.
Saiu de São Lourenço aos 22 anos para cursar Comunicação na PUC de São Paulo.
Depois de trabalhar como jornalista durante quase 10 anos, ingressou na música e logo fez sucesso a nível nacional.
Tulipa Ruiz gravou seu primeiro disco, Efêmera, no final de maio de 2010, que rapidamente conquistou a crítica e público.
Construiu o que chama de “pop florestal” - metade de São Paulo, metade de Minas Gerais, com composições próprias, do pai e do irmão, o guitarrista Gustavo Ruiz.
Em 2011 venceu o Prêmio Multishow de Música Brasileira, na categoria de Melhor Cantora.
Em 2012 lançou o Tudo Tanto, álbum que venceu o Prêmio Multishow de Música Brasileira e o Troféu APCA.
Em 2015, já com um novo trabalho, o disco Dancê, recebe indicações ao Grammy Latino.

Wednesday, September 23, 2015

Primavera Cultural planta semente de arte e cultura na cidade de São Lourenço

A primeira edição do Festival envolveu artistas, oficineiros, músicos e palestrantes locais e regionais com o objetivo de fomentar a cultura e integração social e cultural


 
Nos dias 19 e 20 de setembro, o Festival Primavera Cultural promoveu diversas atividades gratuitas no Parque Municipal Ilha Antônio Dutra, em São Lourenço.
O evento teve como objetivo valorizar as expressões culturais brasileiras de modo a promover o intercâmbio entre artistas, fomentar a interiorização e democratização do acesso a cultura e contribuir para a promoção do desenvolvimento sociocultural turístico e econômico da região, a primeira edição do Festival foi um sucesso e pretende entrar para o calendário anual da cidade.
No sábado, foram realizadas atividades infantis, com pintura de rosto, espaço das crianças, oficina de circo e teatro, trazendo as cores da primavera para a Ilha Antônio Dutra. A Gerência do Meio Ambiente participou com a doação de 20 mudas de árvores frutíferas, plantadas pelas crianças e participantes do evento na área de Preservação Ambiental.
A Polícia Ambiental também esteve presente com estande de materiais de caça apreendidos e a exposição de uma cascavel. Ainda no contexto ambiental, Robert de Oliveira, gestor ambiental e presidente da Ong Arara, parceira do Primavera Cultural, apresentou uma palestra sobre o “Meio-ambiente e Seus Desafios”, seguida de distribuição de sementes.
Oficinas de música, contação de história, aulão e roda de Abadá capoeira, apresentação cultural de Coral e Seresta e Street Dance fizeram o primeiro dia de festival uma grande festa.
“O evento foi ótimo. Fui com as minhas duas filhas e elas amaram, participaram de diversas atividades”, conta Dunia Catapano, professora da Escola Estadual Antônio Magalhães Alves. “A inserção de novos elementos culturais é muito importante e São Lourenço necessita de mais iniciativas como esta”, ressalta.

    

    

    

Na noite de sábado, o festival teve aproximadamente 3 mil pessoas no evento, escutando diferentes estilos musicais, se inspirando com a cultura e com a diversidade cultural presente na cidade. O Festival cedeu espaço para artistas locais e regionais apresentarem os seus trabalhos: de São Lourenço, Mc Dimenor, Mc Lukinha, Prince; de Aiuruoca, o artista Drimpê; de Passa Quatro, Qcai e Bong e de Itamonte, Reet Kush.
Diretamente do Rio de Janeiro, o evento teve ainda apresentações de TheBosh55 e de Igor Bidi. Finalizando a noite com o sãolourenciano Ojan, acompanhado da renomada backing bandRoyal Reggae Band, recém chegada de turnê europeia, onde se apresentou nos maiores festivais de reggae da Europa.
A Ilha estava repleta de jovens, de diferentes meios culturais que celebraram em harmonia a entrada da primavera.
“O nosso objetivo principal foi concretizado: mostrar para os jovens da cidade que temos um espaço e que a cultura pode ser promovida com qualidade para todos”, explica Michelle Elise, assistente social, uma das realizadoras do evento. “Quando se quer, se faz, mesmo com poucos recursos, tanto financeiro quanto de orgãos competentes”, ressalta.

    

    

   

     

No domingo, o evento teve mais atividades para as crianças, com pintura de rosto, livros e jogos teatrais. Durante o dia foram realizadas mais palestras, com Patrícia Rodrigues e Thiagy Das, sobre Economia Co-criativa e com Oberom, com a palestra “Libertando-se da Zona de Conforto”. No final da tarde, o público assistiu às apresentações de teatro da Cia Flor da Mantiqueira e do Grupo Viver, com a Dança Cigana.
Durante a noite, mais uma vez a valorização dos artistas locais, com apresentações de Cacá Mariano, Tukriyatu, Skull Face e Função Nativa. Para finalizar em grande estilo, o Festival convidou Dada Yute, o jovem vocalista internacionalmente reconhecido, também recém-chegado da Europa, onde realizou a turnê com a Royal Reggae Band. São Lourenço foi a primeira cidade brasileira em que se apresentaram após a turnê e o público vibrou ao som do profissionalismo e qualidade dos artistas de São Paulo.
“Apesar da importância do evento, a nível social, cultural e turístico, sentimos um grande descaso da Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura que, entre outras coisas, esqueceu de notificar os feirantes da realização do festival, o que gerou transtorno para eles e para nós”, explica a assistente social.
A feira é realizada todos os domingos no local, porém quando é realizado um evento que pode atrapalhar o funcionamento da feira, ela é transferida para o bairro da Federal. No entanto, tal não aconteceu, o que deixou os feirantes insatisfeitos. O jornal Correio do Papagaio procurou a Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura, mas até o fecho da edição não recebeu resposta. “Ainda assim, e apesar dos percalços, o evento foi marcado por sentimentos de emoção, alegria e muita cultura”, conclui Michelle Elise.
A primeira edição do Festival Primavera Cultural foi realizada pelo Movimento Independente Resistência e Arte (MIRA), com o apoio imprescindível de voluntários, jovens e adolescentes que acreditam na arte e na cultura como forma de mudança social.
O evento teve o patrocínio do Carrossel Supermercados, a empresa Mury Contabilidade e o Hotel Guanabara e contou com apoio local: Estúdio Ponta de Flecha, William Eventos, Alquimia Divina, BigStar Motos, Conecta, Açougue Brasília, Gráfica Novo Mundo, Inove, Emporium Vida.
Os organizadores ressaltaram o importante suporte oferecido pelo prefeito municipal, José Sacido Barcia Neto e pela Secretaria de Desenvolvimento Social, em especial Ralph Eboli Lage e o Projeto Crer-Ser.

    

     

     

     

I Slack Mantiqueira Line



Em simultâneo ao Festival Primavera Cultural, foi realizado o I Slack Mantiqueira Line, o primeiro campeonato da modalidade em São Lourenço. O evento teve participantes de diversas cidades, entre elas, São Lourenço, Itajubá, Varginha, Paraisópolis e São Paulo.
“O campeonato proporcionou a integração e o fortalecimento de laços entre atletas, troca de experiências e superação de limites”, explica Daniel Tavares da Rumos Trekking, organizador do Campeonato.
O I Slack Mantiqueira Line teve como objetivo proporcionar um ambiente agradável e descontraído, visando o bem-estar físico e mental de todos os participantes, que puderam testar suas aptidões e experimentar a prática desse esporte.
Durante o evento foi sorteado um kit trazido por Zion Oliveira, atleta de São Paulo, com o objetivo de ajudar ainda mais na divulgação do esporte na região. O kit contou com super prêmios: kit Slack Line 10m + Camiseta + Adesivo + Chaveiro + Caneta.
Os vencedores da competição:

Feminino:
1º: Jessica Dominghetti (Varginha/MG)

2º: Thamires Mello (Itanhandu/MG)

3º: Helena Livotto (São Lourenço/MG)

Iniciante:
1º: Gustavo Costa (Paraisópolis/MG)

2º: Caue Barros (Paraisópolis/MG)

Categoria Amador:
1º: Christian Roque (Varginha/MG)

2º: Jefferson Faria (Varginha/MG)

3º: Eduardo Moraiis (Itajubá/MG)

Profissional:
1º: Allan NL (Paraisópolis/MG)

2º: Matheus Barbosa (Paraisópolis/MG)

3º: Alan Carvalho Milad (Pindamonhangaba/SP)

Thursday, September 3, 2015

Apae de São Lourenço realiza atividades e apresenta fantástica Exposição Fotográfica

Caminhada Rústica, piquenique no Parque das Águas, passeio de trem e charrete foram algumas das atividades que marcaram as comemorações da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla



A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de São Lourenço celebrou em grande estilo a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. Durante toda a semana a Associação desenvolveu atividades com o objetivo de apresentar o potencial artístico, intelectual e atlético dos alunos.
O ápice das comemorações foi uma belíssima exposição fotográfica, intitulada “Olhar Inclusivo”, inaugurada na quinta-feira, dia 27, no Calçadão Rui Garcia Machado, com a apresentação de tambores dos alunos da Apae.
As fotos emocionam, inspiram e encantam, transportando o visitante para um mundo mágico das histórias encantadas. A fotógrafa Selva Bizarria escolheu o tema “Contos de Fadas” exatamente para despertar essa magia dentro de cada um deles e de cada pessoa que visse as fotos, despertando esse “olhar inclusivo” e elevando a autoestima dos alunos, que por um dia se sentiram verdadeiros príncipes e princesas. “Foi uma experiência única fotográ-los. Envolvê-los nesse conto de fadas foi emocionante”, conta a fotógrafa.
Para o diretor administrativo da Apae, André Mattos, o objetivo da exposição é levar uma reflexão para a sociedade através da fotografia. “Mostrar para a sociedade como pode ser mágico, bonito e normal uma criança com deficiência tirar uma foto, ter uma exposição dessa forma”, comenta André e acrescenta: “Trazer nesse espaço, no Calçadão, para mostrar a beleza que tem dentro da Apae e que tem dentro do deficiente. Esse é o objetivo dessa exposição que vem coroar a semana de atividades”.
A Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla foi celebrada com variadas atividades com os alunos: passeio pela cidade em charretes e no trenzinho, no dia 25; passeio no Trem das Águas, no dia 26; V Caminhada Rústica, que começou bem cedo na manhã de quinta-feira (27); e piquenique no Parque das Águas, na sexta-feira, dia 28.
As Apaes de todo o Brasil estão celebrando a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla que, este ano, tem como tema “Construindo uma história de igualdade e de oportunidade para todos! Apae Brasil: 60 Anos fazendo inclusão”.
A Apae de São Lourenço foi fundada em junho de 1956, sendo a primeira de Minas Gerais e a segunda do Brasil.
A Apae atende diariamente 220 crianças com deficiência intelectual, provenientes de todos os níveis socioeconômicos de São Lourenço e cidades vizinhas.
A entidade presta assistência, educação e saúde, de forma gratuita, para bebês - desde 2 meses de idade - adolescentes, adultos e até idosos, sendo que o aluno mais velho tem 62 anos.


1ª Conferência Regional de Juventude transforma jovens em protagonistas

Realizada na Câmara Municipal, a Conferência mobilizou jovens de Soledade, Carmo de Minas, Baependi, Dom Viçoso e São Lourenço para discutir e propor ações para os poderes públicos



Com o tema “As várias formas de mudar o Brasil”, a 1ª Conferência Regional de Juventude, realizada na quinta-feira, dia 27 de agosto, movimentou o auditório da Câmara Municipal, com um efervescente de ideias, projetos e questionamentos.
Os estudantes vieram de diferentes escolas da região, representando os municípios de Soledade de Minas, Baependi, Dom Viçoso, Carmo de Minas e São Lourenço.

O clima no auditório da Câmara Municipal rejuvenesceu e absorveu o idealismo e a força de mudança dos jovens protagonistas. Entre muitas propostas, aclamava-se por maior valorização do professor, por direito à cultura, por uma alimentação mais saudável e sem agrotóxicos, por inclusão de jovens dentro do setor público e, muito, muito mais.
As discussões e apresentações das ideias eram explanadas de forma quase informal, mas a sua essência demonstrou a vontade e a necessidade concreta dos jovens buscarem formas de mudar a sua realidade.
Conduzida pelo representante da subsecretaria de Estado de Juventude, Antônio Veríssimo, diretor de Combate à Violência contra a Juventude, a Conferência torna-se uma oportunidade para os jovens demonstrarem o que pensam e o que acreditam ser a melhor forma de mudar o Brasil.
Para Antônio Veríssimo, a Conferência é um mecanismo de diminuição do espaço entre o poder público e o civil e transforma-se na porta de entrada para a organização social, através do empoderamento da juventude.

Sara Cavanela Xavier, professora de sociologia do ensino médio da escola Nossa Senhora de Montserrat, de Baependi, sublinha a importância da Conferência enquanto espaço de reflexão, de discussão, de interação e de aprendizado para os estudantes que muitas vezes nunca tinham ido a uma Prefeitura ou Câmara Municipal, nem nunca se sentiram atores e participantes da politica.

“Agora, o que a gente quer é que isso de fato venha a interferir na nossa realidade e na construção de politicas públicas que façam sentido e que não fique apenas na discussão”, comenta a professora.
Antônio Veríssimo explica que após a Conferência serão reunidos todos os relatórios e as propostas para serem elaborados e posteriormente serem transformados em políticas públicas nos diversos setores em que se aplicam. “A Conferência tem um êxito muito grande na prática. O atual Estatuto da Juventude é um resultado de Conferências passadas”, explica o representante da subsecretaria de Estado.
Nos alunos, via-se um brilho no olhar de quem de fato se tornou protagonista na ação de criar um Brasil melhor. Palavras, causas e discussões sobre temas tão importantes, dentro dos diferentes eixos, como meio ambiente, participação política, cidadania, diversidade, cultura, questões raciais, segurança pública, fizeram a Câmara Municipal de São Lourenço um lugar para sonhar com um futuro melhor.
“Este evento foi muito importante porque mostrou para os jovens que a gente pode participar e que a nossa opinião é bem vinda para as mudanças no país. Eu adorei!”, relata Maria Eduarda, estudante da Escola Estadual Cônego José Divino, de Dom Viçoso.

A Conferência começou às 08:30h e se estendeu até às 16:00h, com pausa para almoço e no final um pequeno lanche para os participantes.

Por fim, foram eleitos dois delegados de cada cidade que irão levar as propostas para a Conferência Estadual e depois para a Nacional, que servirão de base para a elaboração do Plano Nacional de Juventude.
Lília Dias, ex-aluna da escola Mario Junqueira Ferraz e integrante do coletivo Quilombo, foi eleita delegada de São Lourenço e sublinhou a importância da representatividade da juventude e a necessidade da criação de um espaço onde eles possam ter voz. “Atualmente vemos um quadro muito grande de pessoas conservadoras e a nossa juventude não tem voz e está alienada”, afirma. E garante: o próximo passo será representar essas ideias e ideais nas próximas Conferências Estadual e Nacional.
O evento é uma realização da subsecretaria de Estado de Juventude de Minas Gerais, em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social.

Thursday, August 13, 2015

Monge do Sri Lanka em São Lourenço

O monge budista irá palestrar no próximo sábado e tem planos de residir na cidade

A palestra sobre os Princípios e Fundamentos da Meditação Budista acontece no próximo sábado, dia 15 de agosto, às 19:00h, na av. Damião Junqueira de Souza, nº 740, Fundação CIMAS.
O monge budista Liyanwela Udithasiri Thero, do Sri Lanka, está viajando pelo mundo há 2 anos com o objetivo de propagar a cultura, filosofia e prática budista.
À convite da associação Dhamma Ghara de São Lourenço, o monge veio para a cidade há uma semana e pretende residir por um período, aproveitando a oportunidade para ensinar práticas budistas para toda a população.
O jornal Correio do Papagaio visitou a Associação e conversou com o monge Uditha. Ele se sente muito bem recebido no Brasil e está gostando muito da cidade e das pessoas.
O jovem monge tem apenas 24 anos, mas entrou para a vida monástica aos 13 anos. “Desde criança tinha interesse em ser monge. No Sri Lanka a figura do monge é muito comum e é comum também os jovens tornarem-se monges”, conta Uditha. “Na época não entendia direito o que isso significava, mas via como os monges viviam vidas tranquilas e como as pessoas respeitavam o monge e como ele ajudava as pessoas, a forma como ele falava”, explica.
A linha espiritual seguida pelo monge cingalês é o budismo Theravada, que segue os ensinamentos de Sidarta Gautama Buda.“O mais importante para mim é evoluir dia a dia, segundo a segundo a minha humanidade. Desenvolver o meu caráter, não só para mim mas também para outros, para ser uma pessoa especial, um exemplo de caráter e conduta”, afirma.
Durante a entrevista, perguntamos ao monge Uditha de que forma a meditação pode influenciar a vida das pessoas. “A meditação geralmente traz à vida das pessoas concentração e atenção. E uma vida com meditação é sinônimo de uma vida tranquila”, esclarece e complementa: “Meditação não é religião, é estar em paz no seu coração”.
As práticas de meditação são realizadas todo domingo e terça-feira às 18:30h, na sede da Associação Dhamma Ghara, localizada na rua do Carmo, nº 45, bairro Carioca. O trabalho do monge está aberto para todas as pessoas, culturas e religiões. Todas as atividades são gratuitas e podem ser realizadas doações voluntárias dos participantes.
Além da meditação o monge realiza a pooja (oferenda), toda segunda-feira, às 18:45h, momento dedicado a entoação de sutras e mantras budistas e pretende começar a ensinarsânscrito e pali, línguas que foram utilizadas nas antigas escrituras sagradas do budismo, hinduísmo e janaismo.
A associação Dhamma Ghara está preparando um retiro espiritual nos dias 29 e 30 de agosto, no Antigo Mosteiro de Santa Clara, perto da cidade de Itajubá, com meditação e práticas espirituais com o monge budista Uditha.
Mais informações: (35) 8886-7535 / Facebook: Dhamma Ghara.


Entrevista completa com o monge Uditha

O monge budista Liyanwela Udithasiri Thero, do Sri Lanka, está viajando pelo mundo há 2 anos com o objetivo de propagar a cultura, filosofia e prática budista.
Conversamos sobre meditação, práticas budistas e que atitudes tomar para melhorar nossa vida e o mundo. Confira a entrevista completa*:



Deborah Penna: Está gostando de São Lourenço?

Uditha: São Lourenço é uma cidade muito calma e as pessoas aqui são bondosas.

DP: Porque decidiu ser monge?
Uditha: Desde criança eu tinha interesse em ser monge. No Sri Lanka a figura do monge é muito comum e é comum também os jovens tornarem-se monges. Eu decidi aos 13 anos seguir a vida monge. Na época não entendia direito o que isso significava, mas via como os monges viviam vidas tranquilas e como as pessoas respeitavam o monge e como ele ajudava as pessoas, através a forma como ele falava. Via que ele era uma pessoa muito diferente. Então decidi ser monge e fui viver num mosteiro.

DP: Em que consiste sua missão no mundo?
Uditha: Eu acredito que se nasci como um ser humano e vim para esse mundo, então preciso fazer alguma coisa nesse período aqui que é tão breve. O mais importante para mim é evoluir dia a dia, segundo a segundo, a minha humanidade. E desenvolver o meu caráter, não só para mim mas também para outros, para ser uma pessoa especial, um exemplo de caráter e conduta.

DP: Em janeiro de 2015, o Papa Francisco visitou um templo budista na capital do Sri Lanka. Qual a importância da atitude de respeito do pontífice para vocês?
Uditha: Quando o Papa veio ao Sri Lanka realizamos uma grande cerimônia onde apresentamos também alguns rituais budistas. O Papa tem uma mente aberta e respeita todas as religiões. No Sri Lanka também temos muitos católicos, que ficaram muito felizes com a visita do Papa. Ele também visitou alguns mosteiros no país.

DP: Que temas serão abordados na palestra de sábado, na Fundação CIMAS?
Uditha: Falarei sobre métodos de meditação budista. Meditação não é religião. É estar em paz no seu coração. No budismo temos um sistema, com técnicas para meditação. E é sobre isso que eu falarei na palestra.

DP: Que linha espiritual você segue?
Uditha: A linha espiritual que eu sigo é Theravada Buddist. O nosso mestre espiritual é Siddartha Gottam Buddha e seguimos os seus ensinamentos, escritos nas escrituras sagradas, assentos em três “cestos”, conhecidos como Tripitaka (1º Vinaya Pitaka – uma lista com as regras para os monges; 2º Sutta Pitaka – os ensinamentos de Buddha; 3º Abhidamma Pitaka - que inclui filosofias budistas adicionais).

DP: Como a meditação pode influenciar na vida das pessoas?
Uditha: Estamos em meditação. A vida é meditação. A meditação geralmente traz à vida das pessoas concentração e atenção. Para nós o mais importante é fazer tudo com atenção. Quando comemos, quando dormimos, quando tomamos banho... Com o corpo, o medo e o mundo externo geralmente perdemos essa concentração e atenção. A meditação é a sua vida e precisa de prática constante. E uma vida com meditação é sinônimo de uma vida tranquila. Devemos meditar todos os segundos, não é apenas uma postura.

DP: Estamos vivendo um momento planetário de extrema violência. Qual seria uma mensagem do budismo que podemos aplicar para melhorar o mundo?
Uditha: No Budismo e em todas as religiões o ponto principal é o coração, o amor. Devemos cultivar o coração, com carinho e amor, e compartilhá-lo com as pessoas. O Budismo ensina como ser uma pessoa boa, tranquila e em paz e como ser útil para si mesmo e para os outros. E como levar uma vida em paz. Então se a pessoa está em paz e tranquila ela vai poder transmitir essa paz e proteger os que estão à sua volta, trazendo paz e tranquilidade também para eles.

A mensagem do Budismo que pode ajudar o mundo a ser um lugar melhor é a de compartilhar o amor, a bondade e o respeito entre todos os seres. Mas antes de fazer qualquer coisa pelos outros, precisamos compreender quem somos e o que podemos fazer. E o Budismo ajuda nesse auto-conhecimento.

DP: Quais são os seus planos para o futuro?
Uditha: Eu visitei vários países e vejo o que as pessoas no ocidente estão precisando. Para mim, Budismo não é religião. Eu estou em paz e estou feliz. E gostaria de compartilhar meu conhecimento. Sou um jovem monge e pensei que poderia fazer algo por outras pessoas, em outros países. Sinto que posso fazer mais fora do Sri Lanka, porque lá o conhecimento dessa cultura é mais comum, mais acessível. Aqui posso passar os ensinamentos e as técnicas para as pessoas encontrarem paz, desenvolver a espiritualidade e a bondade.

Meus planos aqui na cidade são praticar a meditação com as pessoas, ensinar sânscrito e palie a filosofia budista.

As atividades são abertas para todas as pessoas, culturas, religiões e classe social. Todas as atividades são trabalho voluntário, não envolve dinheiro. E são todos bem-vindos.


*A entrevista foi realizada em inglês. Tradução por Deborah Penna

Thursday, August 6, 2015

Caridade e amor servidos aos domingos, em São Lourenço

 Há 30 anos o Centro Espírita Auxiliadores Espirituais faz uma sopa para oferecer a quem precisa


“Sem caridade não há salvação”, este é um dos princípios básicos do espiritismo. Através da caridade, da ajuda ao próximo o ser humano trabalha o amor, a compaixão e o respeito pelo outro. E assim é a cada domingo, há mais de 30 anos no Centro Espírita Auxiliadores Espirituais.
Hoje, o Centro está localizado na rua Saturnino da Veiga, nº 400, onde servem a sopa e realizam outras ações de caridade, além de palestras, cursos e passe.
O jornal Correio do Papagaio foi visitar a sede do Centro, onde tudo acontece. No domingo da nossa visita o chefe do dia era Ariston, diretor geral do jornal Polémica, que junto a uma equipe de 10 pessoas prepararam a sopa do dia.
A partir das 14:00h chegam os voluntários e a cada domingo, uma equipe diferente . “Muitos dos voluntários não são espíritas. Temos cristãos, evangélicos que vêm ajudar também. O importante é a caridade”, ressalta André, um dos voluntários. “Em média, 50 pessoas tomam a sopa a cada domingo. Muitos são moradores de rua, mas tem muitas famílias e moradores de bairros mais pobres que vêm também”, conta e acrescenta: “Alguns são alcóolatras, outros usuários de droga. Respeitamos todos e nunca tivemos problemas com violência ou desrespeito”.
Luis Cláudio Jesus Dama, conhecido como ‘Gordinho’, ajudante de pedreiro, morador do bairro Vila Nova não perde um domingo e diz que já ganhou um cobertor quando precisou e ressalta que é sempre muito bem tratado. “Ajuda muita gente, que precisa muito”, diz com um sorriso. “Eu não perco nenhuma não”.
A sopa é servida às 17:00h, um caldo forte, com muitos legumes e carne. Antes de servir no salão é feita uma oração. “O nosso objetivo é reuní-los e passar uma mensagem, atendendo a parte espiritual também”, explica Maria de Fátima Cornélio, presidente do Centro Espírita. “Se fosse para matar a fome, teríamos que servir todos os dias, mas não temos equipe suficiente para isso. Mas pelo menos fazemos aos domingos e passamos um evangelho antes de servir o alimento”, acrescenta.
Maria de Lourdes é uma idosa, moradora do bairro Carioca e vem sempre com sua neta Lara para tomar a sopa. “Na verdade é um casal de gêmeos, mas venho só com ela, pois não consigo carregar o menino”, conta. “A minha neta não quer comer em casa no domingo, ela pede para vir comer a sopa”.
No final da sopa, cada um pode levar um pote para casa e assim dona Maria de Lourdes leva também para o seu neto, que ficou em casa. Os voluntários também se alimentam e se sobra sopa, o que é muito raro, eles levam para o asilo, para evitar o desperdício.
Uma obra que emociona e que nos faz refletir e inspirar. Quem quiser ser voluntário em algum domingo basta se dirigir ao Centro às 14:00h, na rua Saturnino da Veiga, nº 400.

Feira de roupa e Obra do Berço

Toda segunda-feira, das 15:30h às 17:00h é montada uma feirinha com roupas, sapatos, livros, bolsas, etc. Um autêntico bazar com preços ótimos e muita diversidade de produtos. A verba arrecada durante a feira é direcionada para a “Obra do Berço Maria João de Deus”, do Centro Espírita.
A Obra do Berço foi criada há mais de 12 anos para dar apoio às gestantes. São realizados cursos durante 2 meses, com informações de como cuidar melhor do bebê e de si mesmas. São também realizadas aulas de artesanato onde aprendem a pintar e bordar. No primeiro mês cada gestante recebe uma cesta básica e, ao final do curso, um certificado, um enxoval completo para o bebê e mais uma cesta básica. “Às vezes ganhamos um carrinho ou um berço de doação. Como são muitas mães, realizamos um sorteio entre elas para ver quem o leva para casa”, explica uma das voluntárias da Obra do Berço.

Centro Espírita Auxiliadores Espirituais

O Centro Espírita Auxiliadores Espirituais foi fundado em 3 de outubro de 1927. O terreno, doado por José Negreiros, um dos fundadores do Centro Espírita, ficava na rua Dr. Olavo Gomes Pinto, onde é hoje a Loja do Tadeu.
O Centro Espírita, além da sopa de domingo e da Obra do Berço realiza outras atividades durante todos os dias da semana.
Toda segunda e sexta-feira são oferecidas palestras públicas, com um auditório sempre lotado. Às terças-feiras é promovido um estudo da mediunidade e às quartas-feiras, estudo das obras de André Luiz.
Nas quintas-feiras, há o chamado “Atendimento Fraterno” que realiza um trabalho de cura no corpo físico através do espiritual. E aos sábados o Centro oferece Aulas de Evangelização para crianças e Encontro de Jovens para adolescentes.
Todas as atividades promovidas pelo Centro são abertas ao público interessado em participar e conhecer melhor as ações do Centro. Na última terça-feira de cada mês acontece a chamada “Peregrinação”, onde são distribuídas cestas básicas para famílias carentes na sede do Centro.
O Centro Espírita Auxiliadores Espirituais é uma instituição de utilidade pública, com estatuto e sócio cooperadores e contribuintes.


Thursday, July 16, 2015

I Congresso Online sobre Educação e Comunidades de Aprendizagem

De 27 a 31 de julho, o Congresso Aprendizagem Viva oferece palestras gratuitas em plataforma online com especialistas em educação


A proposta do Congresso é realizar uma semana de imersão no debate da educação e das comunidades de aprendizagem. Especialistas conceituados, como José Pacheco (idealizador da Escola da Ponte), Sabrina Bittencourt (da Escola com Asas) e Kaká Werá (do Instituto Arapoty) irão apresentar seus insights sobre as inovações nos processos de aprendizagem de uma sociedade conectada em rede e os meios de aplicá-las em suas comunidades.
O conteúdo do Congresso foi idealizado por Thyagi Das, que é o anfitrião do evento. Thyagi Das é músico, educador, artesão, inventor, clown, permacultor e pai. Hoje vive na zona rural de Soledade de Minas, com sua esposa e três filhos. Para Thyagi, a sociedade vive um momento de ‘despertar’ em relação à temas tão essenciais como cuidados com o Meio-Ambiente e a Educação. “Sinto que nos afastamos demasiado da finalidade da educação que é a Aprendizagem e no seu lugar instituímos grades curriculares e outros condicionamentos sociais que têm desestimulado e muito o nosso nato interesse em aprender, e isso me preocupa”, afirma o anfitrião.
Em uma conjuntura atual em que a educação formal das escolas tradicionais vem sendo muito questionada pelos novos pais e onde o homeschooling está ganhando território entre as famílias brasileiras, um debate deste porte aumenta ainda mais a rede de pais, educadores e interessados no tema para promover uma mudança concreta.
Quem participar poderá assistir a temas como “O Desejo inato de Aprender”, com a parisiense Clara Bellar; “Aprendizagem na Sociedade em Rede”, com Augusto Franco; “A Democratização da Escola”, com José Pacheco; e muitas outras.
Para participar é muito simples. Basta realizar a inscrição e serão enviados os links para as palestras online, nos horários pré-determinados. Há ainda a possibilidade de acessar ao conteúdo Premium, que possibilita rever as palestras quando quiser e ainda receber as palestras bônus além de ser adicionado à um grupo exclusivo no Facebook diretamente com os palestrantes.
Este é o primeiro Congresso Online sobre comunidades de aprendizagem no Brasil, posicionado em três grandes nichos: realização pessoal, empreendedorismo e educação, e já está com mais de 1.500 inscritos.
“O formato de Congresso Online, ou seja, transmitir em rede conteúdos de alto valor informativo e transformativo para nichos específicos de interesses, está disseminado em todo o mundo e vem ganhando muita força no Brasil nos últimos 2 anos”, explica Thyagi.
“Embora o Aprendizagem Viva seja o 1º Congresso de sua natureza, já é a segunda iniciativa Sul Mineira em Congresso Online, tendo sido precedido pelo CINAI, 1º Congresso sobre alimentação Inteligente que aconteceu em Março passado, e foi sediado aqui mesmo em São Lourenço”, conclui.
Para mais informações acesse: www.aprendizagemviva.com.br

Thursday, July 9, 2015

Brasil de Todos Nós, em Itanhandu

Evento realizado pelo Ministério da Cultura com a Jatobá Cultural de São Paulo promove ações culturais e educativas no Sul de Minas


Nos dias 28 e 29 de junho, Itanhandu recebeu o Brasil de Todos Nós.
O evento foi um sucesso e contou com a participação de dez escolas/instituições e grande presença da população. Com o objetivo de estimular a diversidade cultural das cinco regiões do Brasil e valorizar a cultura e artistas locais, o evento teve diversas atrações, entre apresentações culturais e oficinas.
No domingo, o evento foi aberto ao público e no dia 29 de junho, segunda-feira, foi dedicado às escolas e instituições participantes.
O Brasil de Todos Nós foi realizado no Sindicato Rural, com uma ampla área verde, combinando com a infraestrutura ecológica levada pelo evento, com materiais como bambu, pallets e pneus.
Durante o evento, aconteceram oficinas de Slack Line, Tecido, Tubom, artesanato com Peso de Porta, Filtro dos Sonhos, Dobradura, Maracutu e Capoeira.
O Brasil de Todos Nós contou ainda com apresentações culturais de artistas locais e regionais, com destaque para a apresentação do Coral da terceira idade do CRAS (Centro de Referência e Assistência Social) de Itanhandu; apresentação da Banda Cinco Léguas e ainda a apresentação da Escola Municipal Felipe dos Santos, que emocionou à todos os presentes com uma verdadeira apresentação circense, com malabaristas, palhaços, trapezistas e bailarinos.
De São Lourenço, chegou a apresentação de teatro infantil, com a peça Brasil de Todos Nós, que divertiu a criançada.
O evento contou com a participação ativa das secretarias de Educação, Turismo, Meio Ambiente e de Desenvolvimento Social do município.
O Brasil de Todos Nós, realizado pelo Ministério da Cultura e a Jatobá Cultural de São Paulo, aconteceu em Itanhandu e também em São Lourenço (3 e 4 de julho).
O projeto em Minas foi coordenado por Ana Lúcia Pilz Borba, com o auxílio de Stella Guida, da SuperAção, em Itanhandu e de Aline de Sá, em São Lourenço.

Brasil de Todos Nós promove valorização cultural em São Lourenço

Sustentabilidade, família e muita diversão em evento na praça João Lage



São Lourenço recebeu grande evento gratuito, realizado pelo Ministério da Cultura e a Jatobá Cultural, de São Paulo. A empresa paulista tem como foco a educação para a sustentabilidade e trouxe para o sul de Minas o evento Brasil de Todos Nós.
A edição do evento realizada em São Lourenço aconteceu nos dias 3 e 4 de julho, com uma infraestrutura ecológica montada com bambus, pallets, tambor de papelão reciclável e com destaque para o playground infantil todo feito de pneus, que foi sucesso entre as crianças e os adultos.
No primeiro dia do evento, sexta-feira (3), participaram dez escolas/instituições da cidade, entre elas a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), a escola estadual Humberto Sanches, a escola municipal Melo Viana, o COC Gênesis, entre outras.
No sábado (4), o Brasil de Todos Nós foi aberto ao público em geral e teve grande adesão da população, principalmente de famílias, com crianças e adolescentes.
“Um programa como esse vem de encontro com a necessidade de promover ações culturais na cidade, principalmente para o público infantil” explica Ana Lúcia Pilz Borba, coordenadora do projeto em Minas.
Um dos objetivos do evento é a divulgação e valorização da cultura e dos artistas locais e durante os dois dias foram apresentadas diversas oficinas e apresentações, oferecidas por artistas locais.
“O projeto cria uma oportunidade para a gente conhecer e reconhecer os artistas locais, que muitas vezes não têm oportunidade de aparecer”, ressalta Ana Lúcia.
As apresentações trouxeram o que de melhor há na cultura local e brasileira: capoeira, da Abadá-Capoeira; TuBom, um instrumento de PVC com as notas musicais, didático e de fácil manuseio; Badenhá Foli, com uma belíssima apresentação de tambores africanos.
Ainda na área musical, foram realizadas oficinas de tambor, com o músico Lucas Moura e ofcina de maraca, com Patrick Jones.
Outras oficinas artísticas embelezaram os dois dias do Brasil de Todos Nós, como teatro, contação de história e euritmia, pintura de rosto, mandala, pintura no papel, tangram e chaveiro pet.
“Foi também um resgate do artesanato. Principalmente nessa nova geração, com muita tecnologia. As oficinas tiveram grande adesão tanto das crianças, como dos pais”, explica Aline de Sá, da organização do evento em São Lourenço.
O Brasil de Todos Nós tem como objetivo principal valorizar e divulgar a diversidade cultural das cinco regiões do país. Com esse tema, a artista sãolourenciana Morena Lua Gurgulino elaborou uma peça de teatro infantil, na qual dois palhaços viajam pelas diferentes culturas do Brasil, através das lendas e contos tradicionais.
Além das apresentações culturais e oficinas, teve também uma Exposição, com textos, imagens e objetos representando as cinco regiões do país.
“Eventos como este proporcionam o sair de casa com a família, o ver, o sentir, o olhar no olho”, sublinha Ana Lúcia. “A tecnologia está causando um grande impacto na nossa cultura e esse projeto traz um resgate cultural”, continua.
Foram doados seis mil livros “Brasil de Todos Nós” e dez tabuleiros gigantes para cada escola/instituição participante.
“Além de movimentar cultura, arte, informação e sustentabilidade, o evento ainda gerou renda para a população, com a contratação de monitores, equipe de montagem e artistas oficineiros”, conclui a coordenadora do projeto.
Em São Lourenço, o Brasil de Todos Nós teve o apoio da OSCIP - Terra das Águas, do Convention&Visitors Bureau e parceria com a Prefeitura Municipal.