Acabei de ler um livro incrível: "Ama Adhe, The Voice that Remembers". É a história contada na primeira pessoa de uma refugiada tibetana. Tudo o que passou, desde a livre infância nas montanhas férteis no Tibete de leste até a chegada dos primeiros soldados chineses, à consequente ocupação, emprisionamento e tortura.
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Sinto-me bem por estar aqui e sei que de algum modo estou contribuindo ainda que de forma muito pequena para esta comunidade.
Mas aqui são poucos os que vieram do Tibete, a maioria nasceu já aqui, onde vivem livres, numa comunidade harmoniosa onde a sua religião e tradições são respeitadas.
Não é fácil socialmente se desenvolverem porque não são considerados cidadãos no Nepal e não é fácil conseguirem trabalho fora dos campos de refugiados (sem falar do preconceito de muitos nepaleses para com eles e do exército que atira para matar na fronteira com a China).
Ainda assim, dentro desses muros eles são livres para expressarem a sua pureza, a sua sinceridade e a sua hospitalidade. Vê-se um sorriso no rosto deles, uma serenidade ao repetir as palavras de Dalai Lama. Aceitam a sua condição e esperam por um Tibete livre, mas sem violência. É bonito ver como vivem, mas me angustia a alma imaginar o que milhares passaram e ainda estão passando sob o domínio chinês e, pior ainda, sob o olhar do mundo inteiro globalizado...
Não é fácil socialmente se desenvolverem porque não são considerados cidadãos no Nepal e não é fácil conseguirem trabalho fora dos campos de refugiados (sem falar do preconceito de muitos nepaleses para com eles e do exército que atira para matar na fronteira com a China).
Ainda assim, dentro desses muros eles são livres para expressarem a sua pureza, a sua sinceridade e a sua hospitalidade. Vê-se um sorriso no rosto deles, uma serenidade ao repetir as palavras de Dalai Lama. Aceitam a sua condição e esperam por um Tibete livre, mas sem violência. É bonito ver como vivem, mas me angustia a alma imaginar o que milhares passaram e ainda estão passando sob o domínio chinês e, pior ainda, sob o olhar do mundo inteiro globalizado...
Comidas típicas:
Balep - pão típico, café da manhã e almoço (tipo chapati) ; massa: farinha, água, óleo e sal
A farinha geralmente é de cevada moída
(crédito da foto: www.yowangdu.com)
Thukpa - macarrão com carne, bem molhadinho, tipo sopa de macarrão e vegetais. A carne seca geralmente é de iaque, ovelha ou cabra.
(crédito da foto: www.eastwestrealm.com)
Momo - de vegetais e de carne (geralmente carne picada e cebola picada); massa: farinha água e fermento
(crédito da foto: www.yowangdu.com)
Pêncha - o chá tibetano - infusão de chá preto, misturado com sal e manteiga de iaque num recipiente próprio
(crédito da foto: auctionata.com)
20.05.09 - Tibetan Settlement (Marpha, Nepal)
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